O Mal que Nos Habita (When Evil Lurks) é um filme argentino de terror dirigido por Demián Rugna, o mesmo de Aterrorizados e The Last Gateway. O filme estreou no Festival de Cinema Fantástico de Austin, nos Estados Unidos, em setembro de 2023, e recebeu elogios da crítica especializada, alcançando 98% de aprovação no site Rotten Tomatoes. No Brasil, o filme chega aos cinemas no dia 1º de fevereiro de 2024, pela Paris Filmes.
Trailer
Sinopse
O filme se passa em uma pequena cidade rural da Argentina, onde dois irmãos, Pedro (Ezequiel Rodríguez) e Jimi (Demián Salomón), encontram um homem infectado pelo diabo que está prestes a dar à luz a um demônio real. Eles decidem se livrar do corpo, mas acabam espalhando o mal sem querer. Logo, a cidade inteira é tomada por uma onda de possessões, violência e mortes. Os irmãos precisam enfrentar o terror e tentar escapar antes que seja tarde demais.
Crítica
O Mal que Nos Habita é um filme que surpreende pela qualidade e originalidade. O diretor Demián Rugna consegue criar uma atmosfera de tensão e medo desde o início, com uma cena impactante que mostra o parto do demônio. A partir daí, o filme não perde o ritmo e mantém o espectador envolvido com as reviravoltas da trama.
O filme também se destaca pelo seu aspecto social, ao abordar temas como a exploração dos trabalhadores rurais, a corrupção das autoridades e a indiferença dos moradores da cidade grande. O diretor disse que se inspirou em uma série de reportagens sobre os efeitos nocivos dos agrotóxicos na saúde dos agricultores argentinos. Assim, o filme faz uma crítica à forma como o capitalismo e o consumismo geram males invisíveis que afetam a todos.
- Advertisement -
O elenco do filme é formado por atores desconhecidos do grande público, mas que entregam boas atuações. Os protagonistas Ezequiel Rodríguez e Demián Salomón têm uma boa química como os irmãos Pedro e Jimi, que representam a esperança e a coragem diante do mal. A atriz Silvina Sabater também se destaca como Mirtha, uma mulher grávida que é possuída pelo demônio e se torna uma das principais ameaças do filme.
Os efeitos especiais do filme são simples, mas eficientes. O diretor optou por usar mais maquiagem e próteses do que computação gráfica, o que confere um aspecto mais realista e assustador às cenas de horror. O filme também conta com uma boa trilha sonora, que cria um clima de suspense e angústia.
O Mal que Nos Habita é um filme que vale a pena assistir para os fãs de terror. É um filme que consegue ser assustador, envolvente e reflexivo ao mesmo tempo. É um filme que mostra que o mal pode estar em qualquer lugar, até mesmo onde menos se espera.
Elenco
- Ezequiel Rodríguez como Pedro
- Demián Salomón como Jimi
- Silvina Sabater como Mirtha
- Luis Ziembrowski como Ruiz
- Marcelo Michinaux como Santino
- Emilio Vodanovich como Jair
- Virginia Garófalo como Sabrina
- Paula Rubinsztein como Sara
- Lucrecia Nirón como Vicky
- Isabel Quinteros como María Elena
- Desirée Salgueiro como Jimena
- Federico Liss como Leo
- Ricardo Velázquez como Eduardo
- Jorge Prado como Comisário Iraola
- Diego Sampayo como Policial Guitérrez
Onde assistir
O Mal que Nos Habita está em cartaz nos cinemas brasileiros desde o dia 1º de fevereiro de 2024. Você pode conferir os horários e as salas disponíveis no site da Paris Filmes ou no aplicativo JustWatch. O filme também deve chegar em breve às plataformas de streaming, como Netflix, Amazon Prime Video e HBO Max. Fique atento às novidades e não perca esse filme imperdível.
O filme “Mal que nos Habita” de 2023 é uma obra intensa e impactante que nos leva a refletir sobre as consequências de nossas escolhas e a complexidade das relações humanas. A trama envolvente e os personagens bem construídos nos conduzem por um caminho de redenção e perdão, mostrando que o mal que habita em cada um de nós pode ser superado pela empatia e compreensão. Em meio ao suspense e drama, somos confrontados com questões morais e éticas que nos fazem questionar nossos próprios valores e ações. No final, o filme nos deixa com a sensação de que, mesmo diante das dificuldades, há sempre a possibilidade de transformação e renovação.
